sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sexta-feira, 21 de novembro. Acaba a mordomia do hotel, último dia de minha intérprete me acompanhando nas conferências. Duas opções: ir para a little Modesto no Sábado de manhã ou continuar em São Farncisco até o fim do congresso. A mãe de Glynyale exigira que ela voltasse pra ajudar num trabalho com crianinhas e muito provavelmente para acompanhá-la na igreja no domingo. Podia ser um fim de semana diferente, talvez até interessante, mas depois de tanta agonia decidi ficar!!! Depois da decisão, tensão familiar. Que será da brasileira sozinha em São Francisco? Conseguirá ela chegar viva à little Modesto no dia seguinte. Mero drama familiar. Ficamos a noite de sexta no consultório da vódrasta já que, na casa do avô, minha colega não se sentiria confortável. Não entendi: a justificativa pra não ficar na casa do avô é que se tratava de um gigolô mulherengo e ela não tava muito disposta a ser simpática com os casos do velhote e no fim das contas acabamos dormindo no consultório da sessentona. Enfim, não me ocupei de tentar entender nada. Pra mim tava tudo muito bom, era menos uma diária que teria que pagar por apenas 5 horas de sono. Glynyale ainda tentou negociar com o avô para que eu ainda dormisse no tal consultório na noite seguinte. Fiquei um pouco preocupada, pois o sujeito já tinha cirticado meus modos e podia dizer: "que criaturinha mal agradecida. Todo mundo esperando ela e ela me faz uma desfeita dessas ficando mais um dia em São Francisco, em vez de seguir para a little Modesto" Mas, foi o contrário. Agora foi a vez da neta tomar a surra de palavras. Pro avô, ela era a anfitirã de maus modos que ia embora e largar a pobre tupiniquim em terra estranha. Ficaria no albergue junto com as brasileiras, já que o consultório ficava do outro lado da cidade, mas antes fui ver um lugar que a diária era 20 dólares, onde um outro brasileiro tava hospedado. O lugar ficava num beco atrás de uma casa de massagem e as figuras que circulavam pelo ambiente tinham a maior cara de hóspede de manicômio judiciário. Não gastei tempo e voltei pro outro albergue, fiz minha reserva pro Sábado e minha colega me deu as coordenadas de como chegar viva à cidade dela. Depois fomos todos,caminhando horas, tentando chegar num bairro badalado onde tinha vários restaurantes e ambients gays. Fomos nos parar num boteco onde só tinha a gente, onde levei uma facada de oito dólares numa fatia de cheese cake, após tantas taxas em cima dos 6 dólares originais.
Sábado de manhã o avô foi buscar a gente no consultório. Deixou Glynyale no lugar onde tomaria o ônibus até a estação de trem e comprei minha passagem pro dai seguinte. Depois ele me deixou no albergue. Teria que deixar minhas bagagens num canto lá até a hora do check-in. Cheguei cedo demais, por volta das 7 e o check-in só seria lá pelas duas. O recepcionista tentou me vender um cadeado por 4 dólares pra eu guardar a bagagem com segurança. Felizmente não tinha mais cadeado e ele guardou num armário dos funcionários. Depois disso ainda conseui tomar café da manhã de graça no albergue, antes de ir pra mais um dia de congresso.
Tinha ficado extremamente indignada no dia anterior porque tinha perdido talvez umas das sessões mais interessante pra minha pesquisa, por causa da consulta descuidada da programacção, cujo manejo e esmiuçamento era dificultado pela quantidade de páginas. 415!!!! pra dar conta de um congresso de cinco dias com atividades simultâneas que ia das 8 da manhã às 10 da noite. Felizmente fiquei pro Sábado. Enquanto via a exposição de livros me bati num stand de pequisa e publicação sobre raça da AAA. O expositor me mostrara na rpogramação que naquele dia haveria uma sessão que era ainda mais próxima do tema que tô estudando. Fiz contatos importantes, comprei livros e de quebra ainda assistir à tal palestra, onde ataquei os palestrantes, falando do meu projeto e pedindo contatos.
No fim da tarde, mastigança feroz. Coquetel, que segundo as brasileras americanizadas estava à altura dos casamentos americanos.
Já faltando as forças, fomos de novo perâmbular atrás de bar. Paula, a carioca, e eu cantando de braços dado pelo meio da rua... Era a última noite de umas das brasileiras em São Francisco e a confraternização era lei.

Um comentário:

Anônimo disse...

E aí? Sumiu, hein peste?
E esse ano novo na times square?

bjin.